sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Like a skyscraper!...

Skyscraper

Skies are crying
I am watching
Catching teardrops in my hands
Only silence as it's ending, like we never had a chance
Do you have to, make me feel like there is nothing left of me?
You can take everything I have
You can break everything I am
Like i'm made of glass
Like i'm made of paper
Go on and try to tear me down
I will be rising from the ground
Like a skyscraper!
Like a skyscraper!
As the smoke clears
I awaken, and untangle you from me
Would it make you, feel better to watch me while I bleed?
All my windows, still are broken
But I'm standing on my feet
You can take everything I have
You can break everything I am
Like i'm made of glass
Like i'm made of paper
Go on and try to tear me down
I will be rising from the ground
Like a skyscraper!
Like a skyscraper!
Go run, run, run
I'm gonna stay right here
Watch you disappear, yeah
Go run, run, run
Yeah it's a long way down
But I am closer to the clouds up here
You can take everything I have
You can break everything I am
Like i'm made of glass
Like i'm made of paper, Oh
Go on and try to tear me down
I will be rising from the ground
Like a skyscraper!
Like a skyscraper!
Like a skyscraper!
Like a skyscraper!

Demi Lovato


É feia. Mas é realmente uma flor...



A flor e a Náusea

Preso à minha classe e a algumas roupas,

vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me?

Olhos sujos no relógio da torre:
não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.

O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Uma flor nasceu na rua!

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.

Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
Ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

Carlos Drummond de Andrade

A volta dos musicais!


Ola pessoal! O café hoje traz o musical mais importante do século XXI. Alguns afirmam que é Chicago (2002, vencedor do oscar de melhor filme), mas eu discordo. Não tirando o mérito de Chicago, ate porque isto seria um equivoco, já que este também é um bom filme, mas Chicago veio depois dele. O filme é Moulin Rouge, vencedor do Globo de Ouro de melhor filme comédia/músical, indicado ao Oscar de melhor filme, vencedor do Globo de Ouro de melhor atriz comédia/musical e indicado ao oscar de melhor atriz com Nicole Kidman, em ambos.
Não é surpresa que o café é um grande fã de Nicole, estando perplexo ate hoje pelo resultado do oscar 2011, e neste filme ela esta incrível como sempre, mas com um diferencial, ela canta, não só ela, mas todo elenco.
Dançando, cantando e atuando, Moulin Rouge trouxe de volta o cinema musical, sendo indicado a Palma de Ouro de Melhor Filme do Festival de Cannes, feito conseguido pela ultima vez por um musical, em 1979 com o filme "All That Jazz - O show deve continuar". Por trazer o cinema musical de volta, Moulin Rouge esta na historia do cinema, mas o café traz ele aqui não apenas por isso, mas também por ser um filme magnifico, ou seja, não tem apenas algumas canções para divertir, sem ofensas High School Musical.
Moulin Rouge tem uma trama envolvente, incrivel e original, por isso recebe a nota correspondente a sua idade, nota 10, ou melhor, 10,5. Filme magnifico, o café recomenda!

Trailer

sexta-feira, 8 de julho de 2011

"Apagar as pistas de que um dia ali já foi feliz...."

Na carreira

Pintar, vestir
Virar uma aguardente
Para a próxima função
Rezar, cuspir
Surgir repentinamente
Na frente do telão
Mais um dia, mais uma cidade
Pra se apaixonar
Querer casar
Pedir a mão
Saltar, sair
Partir pé ante pé
Antes do povo despertar
Pular, zunir
Como um furtivo amante
Antes do dia clarear
Apagar as pistas de que um dia
Ali já foi feliz
Criar raiz
E se arrancar
Hora de ir embora
Quando o corpo quer ficar
Toda alma de artista quer partir
Arte de deixar algum lugar
Quando não se tem pra onde ir
Chegar, sorrir
Mentir feito um mascate
Quando desce na estação
Parar, ouvir
Sentir que tatibitati
Que bate o coração
Mais um dia, mais uma cidade
Para enlouquecer
O bem-querer
O turbilhão
Bocas, quantas bocas
A cidade vai abrir
Pruma alma de artista se entregar
Palmas pro artista confundir
Pernas pro artista tropeçar
Voar, fugir
Como o rei dos ciganos
Quando junta os cobres seus
Chorar, ganir
Como o mais pobre dos pobres
Dos pobres dos plebeus
Ir deixando a pele em cada palco
E não olhar pra trás
E nem jamais
Jamais dizer
Adeus

Chico Buarque
Composição: Chico Buarque e Edu Lobo


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Dizei-me vós, Senhor Deus...

Era um sonho dantesco...tombadilho
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, levantando às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
chora e dança ali

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...

São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, oxossa do monte,
... Adeus, palmeira da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
se é loucura, se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
de tuas vagas, Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...
Existe um povo que a bandeira empresta
Pra cobrir tanta infâmia e covardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!

Poema Navio Negreiro de Castro Alves

"...Sempre os anos entre nós... sempre os anos... sempre... o amor... sempre... as horas..."


Não sei como começar... esse filme me deixou sem palavras, na verdade me deixou aos prantos... Este filme é incrível em todos os aspectos, tanto no enredo, tanto na fotografia, e principalmente nas atuações. Faz tempo que não via um filme em que todos os atores se sobressaíssem, sempre tinha uma pessoa que "carregava" o filme nas costa, em "As horas" isto não acontece. As atuções, tanto de Nicole Kidman, irreconhecivel, e como sempre brilhante, na interpretação de Virginia Woolf, como as atuações de Julianne Moore e Meryl Streep, que estão incriveis. Na minha opinião, esse filme não possui coadjuvantes, pois todas brilham em seu momento, são três grandes atrizes, que unidas a um otimo roteiro e uma otima direção, conseguem criar um dos filmes mais incríveis da historia do cinema. Nota 10, e fica a indicação.




Au Revoir



Quem é vivo sempre aparece...

Olá pessoas!!
Desculpem pelo sumiço, mas o colégio suga todo o meu tempo. Por isso não posto nada durante tanto tempo, mas agora estou de ferias e pretendo voltar a postar com mais frequência. Vou tentar pelo menos... Começando agora.
Um Au Revoir para vocês e até a próxima!!

sexta-feira, 18 de março de 2011

O amor... é tão longe....

Balada de Gisberta

Perdi-me do nome,
Hoje podes chamar-me de tua,
Dancei em palácios,
Hoje danço na rua.
Vesti-me de sonhos,
Hoje visto as bermas da estrada,
De que serve voltar
Quando se volta para o nada.
Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
O fim quer me buscar.
Sambei na avenida,
No escuro fui porta-estandarte,
Apagaram-se as luzes,
É o futuro que parte.
Escrevi o desejo,
Corações que já esqueci,
Com sedas matei
E com ferros morri.
Eu não sei se um Anjo me chama,
Eu não sei dos mil homens na cama
E o céu não pode esperar.
Eu não sei se a noite me leva,
Eu não ouço o meu grito na treva,
E o fim quer me buscar.
Trouxe pouco,
Levo menos,
A distância até ao fundo é tão pequena,
No fundo, é tão pequena,
A queda.
E o amor é tão longe,
O amor é tão longe
O amor é tão longe
O amor é tão longe.

Maria Bethânia
Composição: Pedro Abrunhosa


Caso do Vestido

Carlos Drummond de Andrade

Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego?

Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.

Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida?

Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando.

Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido.

Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste.

O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado.

Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo!

Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.

Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.

E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós,

se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou,

chorou no prato de carne,
bebeu, brigou, me bateu,

me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe,

mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou.

Dava apólice, fazenda,
dava carro, dava ouro,

beberia seu sobejo,
lamberia seu sapato.

Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado,

me pediu que lhe pedisse,
a essa dona tão perversa,

que tivesse paciência
e fosse dormir com ele...

Nossa mãe, por que chorais?
Nosso lenço vos cedemos.

Minhas filhas, vosso pai
chega ao pátio. Disfarcemos.

Nossa mãe, não escutamos
pisar de pé no degrau.

Minhas filhas, procurei
aquela mulher do demo.

E lhe roguei que aplacasse
de meu marido a vontade.

Eu não amo teu marido,
me falou ela se rindo.

Mas posso ficar com ele
se a senhora fizer gosto,

só pra lhe satisfazer,
não por mim, não quero homem.

Olhei para vosso pai,
os olhos dele pediam.

Olhei para a dona ruim,
os olhos dela gozavam.

O seu vestido de renda,
de colo mui devassado,

mais mostrava que escondia
as partes da pecadora.

Eu fiz meu pelo-sinal,
me curvei... disse que sim.

Sai pensando na morte,
mas a morte não chegava.

Andei pelas cinco ruas,
passei ponte, passei rio,

visitei vossos parentes,
não comia, não falava,

tive uma febre terçã,
mas a morte não chegava.

Fiquei fora de perigo,
fiquei de cabeça branca,

perdi meus dentes, meus olhos,
costurei, lavei, fiz doce,

minhas mãos se escalavraram,
meus anéis se dispersaram,

minha corrente de ouro
pagou conta de farmácia.

Vosso pais sumiu no mundo.
O mundo é grande e pequeno.

Um dia a dona soberba
me aparece já sem nada,

pobre, desfeita, mofina,
com sua trouxa na mão.

Dona, me disse baixinho,
não te dou vosso marido,

que não sei onde ele anda.
Mas te dou este vestido,

última peça de luxo
que guardei como lembrança

daquele dia de cobra,
da maior humilhação.

Eu não tinha amor por ele,
ao depois amor pegou.

Mas então ele enjoado
confessou que só gostava

de mim como eu era dantes.
Me joguei a suas plantas,

fiz toda sorte de dengo,
no chão rocei minha cara,

me puxei pelos cabelos,
me lancei na correnteza,

me cortei de canivete,
me atirei no sumidouro,

bebi fel e gasolina,
rezei duzentas novenas,

dona, de nada valeu:
vosso marido sumiu.

Aqui trago minha roupa
que recorda meu malfeito

de ofender dona casada
pisando no seu orgulho.

Recebei esse vestido
e me dai vosso perdão.

Olhei para a cara dela,
quede os olhos cintilantes?

quede graça de sorriso,
quede colo de camélia?

quede aquela cinturinha
delgada como jeitosa?

quede pezinhos calçados
com sandálias de cetim?

Olhei muito para ela,
boca não disse palavra.

Peguei o vestido, pus
nesse prego da parede.

Ela se foi de mansinho
e já na ponta da estrada

vosso pai aparecia.
Olhou pra mim em silêncio,

mal reparou no vestido
e disse apenas: — Mulher,

põe mais um prato na mesa.
Eu fiz, ele se assentou,

comeu, limpou o suor,
era sempre o mesmo homem,

comia meio de lado
e nem estava mais velho.

O barulho da comida
na boca, me acalentava,

me dava uma grande paz,
um sentimento esquisito

de que tudo foi um sonho,
vestido não há... nem nada.

Minhas filhas, eis que ouço
vosso pai subindo a escada.

Para algumas doenças não existem remédios, o amor é uma delas...

Ola internautas de plantão a equipe do café esta de volta, e dessa vez com um filme incrível, “O amor e outras drogas”. Um dos filmes mais bem elaborados do cinema, conseguindo a dádiva de variar do drama a comédia sem perder os “trilhos”. Com um enredo incrível, ótima direção e belíssima fotografia, o filme encanta, unindo estes aspectos com a atuação brilhante de Anne Hathaway, que mostra sua evolução como atriz desde “O diário de uma princesa”. Nota 9,5.

Fiquem com o Trailer

Au Revoir



sexta-feira, 4 de março de 2011

Baby you're a firework...

Firework

Do you ever feel
Like a plastic bag
Drifting through the wind
Wanting to start again

Do you ever feel,
Feel so paper thin
Like a house of cards
One blow from caving in

Do you ever feel
Already buried deep
Six feet under screams
But no one seems to hear a thing

Do you know that there's
Still a chance for you
Cause there's a spark in you

You just gotta
Ignite the light
And let it shine
Just own the night
Like the 4th of July

Cause baby you're a firework
Come on show 'em what you're worth
Make 'em go "Ah, ah, ah!"
As you shoot across the sky "Ah, ah!"

Baby you're a firework
Come on let your colors burst
Make 'em go "Ah, ah, ah!"
You're gonna leave them all in "awe, awe, awe"

You don't have to feel
Like a wasted space
You're original,
Cannot be replaced
If you only knew
What the future holds
After a hurricane
Comes a rainbow

Maybe a reason why
All the doors are closed
So you could open one that leads
You to the perfect road
Like a lightning bolt,
Your heart will glow
And when it's time, you'll know

You just gotta
Ignite the light
And let it shine
Just own the night
Like the 4th of July

Cause baby you're a firework
Come on show 'em what you're worth
Make 'em go "Ah, ah, ah!"
As you shoot across the sky "Ah, ah!"

Baby you're a firework
Come on let your colors burst
Make 'em go "Ah, ah, ah!"
You're gonna leave them all in "awe, awe, awe"

Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon
It's always been inside of you, you, you
And now it's time to let it through

Cause baby you're a firework
Come on show 'em what you're worth
Make 'em go "Ah, ah, ah!"
As you shoot across the sky "Ah, ah!"

Baby you're a firework
Come on let your colors burst
Make 'em go "Ah, ah, ah!"
You're gonna leave them all in "awe, awe, awe"

Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon
Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon

Katy Perry


VSFS - Victoria's Secrets Fashion Show 2010-2011

O café vem com uma novidade para vocês! Em primeira mão anunciamos a nova integrante da equipe! Ela será nossa comentarista de moda e brevemente teremos seus primeiros posts. Abrindo esta nova área o "Café Fashion", trazemos um pouco atrasados, o desfile da Victoria Secrets de 2010-2011, o Victoria's Secrets Fashion Show!


O desfile foi um espetáculo na passarela! Abordando temas rurais, esportivos, angelicais, selvagens e infantis , alem do show de Katy Perry e a participação de Akon, a Victoria Secrets transformou o que eram simples lingeries em obras de arte. Eu que escrevo neste momento, como mero admirador da moda e sem nenhum conhecimento nesta, posso lhe afirmar que foi uma explosão de beleza e criatividade. Simplesmente absurdo!

Fiquem com o desfile em 4 partes.

Saudações do Café

Au Revoir












Aproveitem!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Só me resta ficar nua...

Clarice Lispector

Quero escrever o borrão vermelho de sangue
com as gotas e coágulos pingando
de dentro para dentro.
Quero escrever amarelo-ouro
com raios de translucidez.
Que não me entendam
pouco-se-me-dá.
Nada tenho a perder.
Jogo tudo na violência
que sempre me povoou,
o grito áspero e agudo e prolongado,
o grito que eu,
por falso respeito humano,
não dei.

Mas aqui vai o meu berro
me rasgando as profundas entranhas
de onde brota o estertor ambicionado.
Quero abarcar o mundo
com o terremoto causado pelo grito.
O clímax de minha vida será a morte.

Quero escrever noções
sem o uso abusivo da palavra.
Só me resta ficar nua:
nada tenho mais a perder.

As vezes para superar uma perda, voltamos no tempo....

O café tem a honra de indicar uma das maiores obras do cinema mundial. "Todo sobre mi madre" é a bola da vez. Filme vencedor de 17 prêmios, incluindo o Óscar de melhor filme estrangeiro e a palma de ouro de melhor diretor para o mestre das camêras Pedro Almodóvar. Com um roteiro magnifico e com atuações impecáveis, o filme que desvendou Penélope Cruz mais que merece ser assistido, ele deve ser assistido. Com nota 15.0, o filme que emociona a todos recebe o prêmio 2010 do café.

Fiquem com o Trailer



Au Revoir

Te perdôo...

Mil Perdões

Por fazeres mil perguntas
Que em vidas que andam juntas
Ninguém faz
Te perdôo
Por pedires perdão
Por me amares demais

Te perdôo
Te perdôo por ligares
Pra todos os lugares
De onde eu vim
Te perdôo
Por ergueres a mão
Por bateres em mim

Te perdôo
Quando anseio pelo instante de sair
E rodar exuberante
E me perder de ti
Te perdôo
Por quereres me ver
Aprendendo a mentir (te mentir, te mentir)

Te perdôo
Por contares minhas horas
Nas minhas demoras por aí
Te perdôo
Te perdôo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdôo
Por te trair

Composição: Chico Buarque


Os astros podem contar...

Estrela

Trem do desejo penetrou na noite escura
foi abrindo sem censura
o ventre da morena terra
o orvalho vale e a flor
que nasce desse prazer
nesse lampejo de dor
meu canto é só pra dizer
que tudo isso é por ti

Eu vi
Virei estrela

Uma jangada à deriva, céu aberto
leva aos corações despertos
a sonhar com terras livres
veio a manhã e eu parti
mas como cheguei aqui
os astros podem contar
no dia em que me perdi
foi que aprendi a brilhar

Eu vi
Virei estrela

Maria Bethania

Composição: Vander Lee


Em Pasárgada tem tudo...

Manuel Bandeira

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que eu nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
-- Lá sou amigo do rei --
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Desenho para "gente grande"...


O filme indicado pelo café é "Toy Store 3". Um filme que é aparentemente para as crianças, provou que pode ser assistido por todas as pessoas, sem importar a idade, pois tem um enredo de qualidade, uma boa direção e montagem. "Toy Store 3" tem aventura, humor, romance e drama, misturando esses gêneros de uma maneira magnifica. O café mais que indica "Toy Store 3" e da nota 10,0. E estamos na torcida pelo oscar, tanto de melhor animação quanto de melhor filme.

Fiquem com o trailer



Au Revoir

Naturalmente, tudo acontece...

Naturally

How you choose to express yourself
It's all your own and I can tell
It comes naturally, it comes naturally
You follow what you feel inside
It's intuitive, you don't have to try
It comes naturally, mmmm it comes naturally
And it takes my breath away
You are the thunder and I am the lightening
And I love the way you know who you are
And to me it's exciting
When you know it?s meant to be
Everything comes naturally, it comes naturally
When you're with me, baby
Everything comes naturally, it comes naturally
Bay bay baby
You have a way of moving me
A force of nature, your energy
It comes naturally (You know it does)
It comes naturally
Mmmm yeah
And it takes my breath away (Everytime)
What you do, so naturally
You are the thunder and I am the lightening
And I love the way you know who you are
And to me it's exciting
When you know it?s meant to be
Everything comes naturally, it comes naturally
When you're with me, baby
Everything comes naturally, it comes naturally
Bay bay baby
When we collide, sparks fly
When you look in my eyes, it takes my breath away
(You are!)
You are the thunder and I am the lightening
And I love the way you know who you are
And to me it's exciting
When you know it?s meant to be
Everything comes naturally, it comes naturally
When you're with me, baby
Everything comes naturally, it comes naturally
Bay bay baby
Naturally x5
Bay bay baby
Naturally x5
Everything baby comes naturally

Selena Gomez
Composição: Antonina Armato / Tim James / Devrin Karaoglu


A vida é uma obra de arte...

Work Of Art

Everyday is like a blank canvas
You know you can paint it anyway you want it
You can draw black clouds, you can make the sun shine
Color in a rainbow, or use black and white
Open up your eyes and, your imagination

Come on let's write a song, a little poetry
Take a photograph, let's make some memories
You can make it anything that you want it to be
If you follow your heart, Life is a work of art

Every night's like looking at a dark screen
You're never too young or too old to dream
You can make your fantasies into a reality
Cause you're creating your own masterpiece
Close your eyes and dream it, seeing is believing

(Repeat Two Times)

Come on let's write a song, a little poetry
Take a photograph, let's make some memories
You can make it anything that you want it to be
If you follow your heart, Life is a work of art

Trying to simplify into Philosophy
Turn the star into a Galaxy
Make a little noise into a symphony
You're creating a masterpiece
(Slow)
Come on let's write a song, a little poetry
Take a photograph, let's make some memories
You can make it anything that you want it to be
If you follow your heart, Life is a work of art

(Repeat Twice Like Beginning )
Come on let's write a song, a little poetry
Take a photograph, let's make some memories
You can make it anything that you want it to be
If you follow your heart, Life is a work of art

Life is a work of art
Life is a work of art
Life is a work of art
Life is a work of art

Demi Lovato


Au Revoir...

Queridos leitores e leitoras,

O café irá se ausentar no mês de Fevereiro pois estaremos ocupados (SIGILO), mas em Março voltaremos com novidades pra vocês...

Para compensar o mês de Fevereiro vamos fazer o "ultimo" post em dose dupla!

"Isto não um adeus, mas sim um até logo..."

José Serra

Au Revoir