O café tem uma novidade! Alem dos filmes, textos e músicas, agora vamos indicar series!
E pra começar o café indica a mais nova serie da Disney! Com vocês "Boa Sorte, Charlie!"
Com humor leve e um ótimo enredo, "Boa Sorte, Charlie!" é uma serie pra toda família. Nota 9.5, pois está no inicio, mas espero que chegue a 10.0! Então Boa sorte, Charlie!
Não percam...
Fiquem com uma prévia!
Au Revoir
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Preparem a pipoca e sentem no sofá...
Dolor y vida...
Amor, yo sé que quieres
Llevarte mi ilusión
Amor, yo se que puedes tambiém
Llevarte mi alma
Pero ay amor si te llevas mi alma
Llévarte de mi tambiém el dolor
Lleva en tí todo mi desconsuelo
Y tambiém mi canción de sufrir
Ay amor si me dejas la vida
Déjame también el alma sentir
Si solo queda em mi dolor y vida
Ay amor no me dejes vivir
Agora, agora...
Agora que agora é nunca
Agora posso recuar
Agora sinto minha tumba
Agora o peito a rebumbar
Agora a última resposta
Agora quartos de hospitais
Agora abrem uma porta
Agora não se chora mais
Agora a chuva evapora
Agora ainda não choveu
Agora tenho mais memória
Agora tenho o que foi meu
Agora passa a paisagem
Agora não me despedi
Agora compro uma paisagem
Agora ainda estou daqui
Agora sinto muita sede
Agora já é madrugada
Agora diante da parede
Agora falta uma palavra
Agora o vento no cabelo
Agora toda minha roupa
Agora volta pro novelo
Agora a língua em minha boca
Agora meu avô já vive
Agora meu nasceu
Agora o filho que não tive
Agora a criança sou eu
Agora sinto um gosto doce
Agora vejo a cor azul
Agora a mão de quem me trouxe
Agora é só meu corpo nu
Agora eu nasço lá de fora
Agora minha mãe é o ar
Agora eu vivo na barriga
Agora eu brigo pra voltar
Agora
Todos os segredos serão revelados...
"
A Flor do meu segredo" (1995) é mais uma obra prima do mestre Almodóvar. Com uma direção fantástica e atuações brilhante, principalmente de Marisa Parede, o filme emociona e comovi seus espectadores. Com um texto maravilhoso, o filme consegui transmitir todas as sensações e frustrações da protagonista. A nota é 10.0, isto porque não podemos dar mais, se não seria 12, 13 14... 1000, filme que merece e deve ser assistido.Fiquem com o Trailer!
Au Revoir
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Espelho, espelho meu....
Demoníaca
Que vive escondido
Dentro do seu melhor amigo
Você corre perigo
Você morre de medo
Você morre mais cedo
Espelho meu, existe alguém pior que eu?
Espelho, espelho meu, existe alguém mais terrível do que eu?
Tudo o que você dizer eu usarei
contra você, a meu favor
uso espanto e horror
Você morre de medo
Você morre mais cedo
Espelho meu, existe alguém pior que eu?
Espelho, espelho meu, existe alguém mais terrível do que eu?
Quando você dormir
Vou entrar no seu sono
Vou levar sua alma
Vou roubar sua calma
Espelho meu, existe alguém pior que eu?
Espelho, espelho meu, existe alguém mais terrível do que eu?
Espelho meu.
Composição: Sueli Costa e Vitor Martins
Monólogo de Orfeu
Agora que não estás, deixa que rompa
E' mais porque te amar, a hora derrama
O seu óleo de amor, em mim, amada...
E sabes de uma coisa? cada vez
Que o sofrimento vem, essa saudade
De estar perto, se longe, ou estar mais perto
Se perto, - que é que eu sei! essa agonia
De viver fraco, o peito extravasado
O mel correndo; essa incapacidade
De me sentir mais eu, Orfeu; tudo isso
Que é bem capaz de confundir o espírito
De um homem - nada disso tem importância
Quando tu chegas com essa charla antiga
Esse contentamento, essa harmonia
Esse corpo! e me dizes essas coisas
Que me dão essa fôrça, essa coragem
Esse orgulho de rei. Ah, minha Eurídice
Meu verso, meu silêncio, minha música!
Nunca fujas de mim! sem ti sou nada
Sou coisa sem razão, jogada, sou
Pedra rolada. Orfeu menos Eurídice...
Coisa incompreensível! A existência
Sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos. Tu
És a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo, minha amiga
Mais querida! Qual mãe, qual pai, qual nada!
A beleza da vida és tu, amada
Milhões amada! Ah! criatura! quem
Poderia pensar que Orfeu: Orfeu
Cujo violão é a vida da cidade
E cuja fala, como o vento à flor
Despetala as mulheres - que êle, Orfeu
Ficasse assim rendido aos teus encantos!
Mulata, pele escura, dente branco
Vai teu caminho que eu vou te seguindo
No pensamento e aqui me deixo rente
Quando voltares, pela lua cheia
Para os braços sem fim do teu amigo!
Vai tua vida, pássaro contente
Vai tua vida que eu estarei contigo!
Eles não são mais invisíveis...
Au Revoir
Trailer
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Onde esta a nossa alma...?
Déjà Vu
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar só na vontade, já não dói
Nenhuma doutrina me convence
Nenhuma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais
Mas eu sinto que eu tô viva a cada banho de
chuva que chega molhando meu corpo nu
Nenhum sofrimento me comove
Nenhum programa me distrai
Eu ouvi promessas e isso não me atrai
E não há razão que me governe
Nenhuma lei prá me guiar
Eu tô exatamente aonde eu queria estar
Mas eu sinto que eu tô viva a cada banho de
chuva que chega molhando meu corpo...
A minha alma nem me lembro mais
em que esquina se perdeu
ou em que mundo se enfiou
Mas já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Faz algum tempo...
A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
ou em que mundo se enfiou
Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa
Ah! O amor...
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos
Que tal Pipoca com Café?
O filme de hoje no café, vai agradar e muito as mulheres...
Com vocês, Alfie - O sedutor!
O Café indica este filme, pelo seu enredo e pela forma como ele se dirigi ao publico. Este filme é uma refilmagem, porem, como a equipe do café não teve a oportunidade de assistir a primeira versão, iremos analisar e comentar a nova versão por si própria, sem comparativos.
Trazendo como protagonista o ator inglês Jude Law, o filme que tem gênero comedia / drama consegui alcançar seus objetivos, que são divertir e emocionar. Com uma atuação belíssima, Jude Law mostra que é mais que um rostinho bonito. Com uma comunicação direta ao publico o filme consegui envolver os telespectadores. Nota 9.0, pois senti que faltou algo. Merece ser assistido.
Como sempre, nós do café não contamos a historia do filme, então saboreiem o trailer!
Au Revoir
Um pouco de música...
Então o café lhe indica, caro leitor, uma musica do saudoso Chico Buarque!
Boa música...
Au Revoir
Vida
Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Deixei a fatia
Mais doce da vida
Na mesa dos homens
De vida vazia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz
Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Verti minha vida
Nos cantos, na pia
Na casa dos homens
De vida vadia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz
Luz, quero luz,
Sei que além das cortinas
São palcos azuis
E infinitas cortinas
Com palcos atrás
Arranca, vida
Estufa, veia
E pulsa, pulsa, pulsa,
Pulsa, pulsa mais
Mais, quero mais
Nem que todos os barcos
Recolham ao cais
Que os faróis da costeira
Me lancem sinais
Arranca, vida
Estufa, vela
Me leva, leva longe
Longe, leva mais
Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Toquei na ferida
Nos nervos, nos fios
Nos olhos dos homens
De olhos sombrios
Mas, vida, ali
Eu sei que fui feliz
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Momento literario
Olho de lince
(Jards Macalé e Waly Salomão)
Quem fala que sou esquisito hermético
É porque não dou sopa estou sempre elétrico
Nada que se aproxima nada me é estranho
Fulano sicrano e beltrano
Seja pedra seja planta seja bicho seja humano
Quando quero saber o que ocorre a minha volta
Ligo a tomada abro a janela escancaro a porta
Experimento tudo nunca me iludo
Quero crer no que vem por ao beco escuro
Me iludo passando presente futuro
Revir na palma da mão o dado
Presente futuro passado
Tudo sentir de todas as maneiras
É a chave de ouro do meu jogo
De minha mais alta razão
Na seqüência de diferentes naipes
Quem fala de mim tem paixão.
Foi dada a largada !
Para iniciar o café com cultura, porque não um pouco de sangue e vísceras?
Muito bem, o café tem orgulho de iniciar a maratona com ele, que é o psicopata mais adorado do cinema: Dr. Hannibal Lecter.
Isto mesmo, o café indica para você leitor, uma das trilogias mais brilhantes do cinema: começando com Dragão Vermelho (2002), passando pelo Silencio dos Inocentes (1991) e concluindo com Hannibal (2001).
Nos do "Café com Otávio" não contaremos a historia dos filmes, nos apenas iremos falar os motivos pela indicação, então vamos começar.
O "Dragão Vermelho" é primeiro filme da serie, mesmo sendo o ultimo a ser lançado. Isto aconteceu pois já existe uma versão de 1986, assim ele só viria a ser regravado 18 anos depois, isto devido ao sucesso de critica do premiado "O silencio dos inocentes". O filme de 2002, é um suspense policial de alto nível, focado na vida do assassino e na sua conturbada personalidade. Sendo, neste filme, um simples porem eficiente coadjuvante, Anthony Hopkins mostra o motivo que o fez ganhar o Oscar, desta vez ele não interpretou o Dr. Lecter, apos dois filmes ele já era o próprio. Para Dragão Vermelho, a nota é 9,5 , pois senti falta dos diálogos Detetive - Psiquiatra.
Do premiadíssimo "O silencio dos inocentes", não tem o que falar. Uma interpretação brilhante de Hopkins e da grandiosa Jodie Foster, que mostrou todo seu talento neste filme. Com um roteiro brilhante, uma direção ótima e uma adaptação magnífica, "O Silencio dos Inocentes" é um tesouro para o cinema mundial. Um dos melhores suspenses policiais, se não o melhor, não merece menos que nota 10.
O terceiro e ultimo filme da franquia é "Hannibal", que como o próprio nome já diz, fala sobre o Dr. Lecter. Em Hannibal tivemos uma queda, não só no roteiro, mas também nos personagens. Com uma historia bastante sangrenta o filme perde o ritmo, ficando bastante abaixo de "O silencio dos inocentes" e "Dragão Vermelho". Tendo uma grande perda com a saída de Jodie Foster, que achou muito violento o futuro de sua personagem. Em seu lugar tivemos Juliene Moore, grande atriz de atuações brilhantes, porem um tanto perdida neste papel. O ponto alto do filme foi a interpretação do magistral Anthony Hopkins. Porem uma mudança no final da historia, fez o Dr. Lecter perder um pouco da sua essência. Um filme com altos e baixos, mas que merece ser assistido, nota 8,5.
Agora o café ira deixar para vocês os trailers dos filmes.
Saudações da equipe do Café
Au Revoir
Trailer
Dragão Vermelho
Hannibal
Que tal um pouco de café com cultura?
Então apertem o cintos que a maratona já vai começar!
Saudações da equipe do Café!
Au revoir
sábado, 30 de outubro de 2010
Brasil: 1917 = 2010?
Ultimatum
"Fora tu,
reles
esnobe
plebeu
E fora tu, imperialista das sucatas
Charlatão da sinceridade
e tu, da juba socialista, e tu, qualquer outro
Ultimatum a todos eles
E a todos que sejam como eles
Todos!
Monte de tijolos com pretensões a casa
Inútil luxo, megalomania triunfante
E tu, Brasil, blague de Pedro Álvares Cabral
Que nem te queria descobrir
Ultimatum a vós que confundis o humano com o popular
Que confundis tudo
Vós, anarquistas deveras sinceros
Socialistas a invocar a sua qualidade de trabalhadores
Para quererem deixar de trabalhar
Sim, todos vós que representais o mundo
Homens altos
Passai por baixo do meu desprezo
Passai aristocratas de tanga de ouro
Passai Frouxos
Passai radicais do pouco
Quem acredita neles?
Mandem tudo isso para casa
Descascar batatas simbólicas
Fechem-me tudo isso a chave
E deitem a chave fora
Sufoco de ter só isso a minha volta
Deixem-me respirar
Abram todas as janelas
Abram mais janelas
Do que todas as janelas que há no mundo
Nenhuma idéia grande
Nenhuma corrente política
Que soe a uma idéia grão
E o mundo quer a inteligência nova
A sensibilidade nova
O mundo tem sede de que se crie
Porque aí está apodrecer a vida
Quando muito é estrume para o futuro
O que aí está não pode durar
Porque não é nada
Eu da raça dos navegadores
Afirmo que não pode durar
Eu da raça dos descobridores
Desprezo o que seja menos
Que descobrir um novo mundo
Proclamo isso bem alto
Braços erguidos
Fitando o Atlântico
E saudando abstratamente o infinito."
Em 1917 Álvaro de Campos escrevia o Ultimatum, para quem não o conhece, Álvaro de Campos é apenas mais um dos heterônimos de Fernando Pessoa. Em Ultimatum ele critica a sociedade, mas lendo este texto percebi que se encaixa perfeitamente na sociedade brasileira atual. Estaria Álvaro de Campos, ou melhor, Fernando Pessoa prevendo o futuro deste país que tantos nomes já possuiu? Isso não sabemos, nem sabemos se saberemos, mas que ele estava completamente certo, ele estava, e como o próprio disse: "O que aí está não pode durar, porque não é nada..."
Inaugurando
Olá a todos, está aberto o Café com Otávio, aqui vocês irão encontrar de tudo um pouco, com os comentários e criticas de várias pessoas, então apertem os cintos que esta dada a largada para um mundo de descobertas para todos!